sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Reprise: "Comigo habita", tocado p/SA diante casa Mandela


http://www.youtube.com/watch?v=coreRzLixns

"Comigo habita, ó Deus, a noite vem..."

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Oh! Proclamai:Há salvação!/ We'll shout aloud throughout the land





Quando ingressei no Exército de Salvação em Pelotas-RS, no de ano de 1962,

uma das primeiras coisas que adquiri foi o Cancioneiro (hinário) para cantar os


cânticos, uma vez que a Bíblia eu já possuia. Uma satisfação foi 


constatar que  muitos hinos eram os mesmos que eu cantara desde 


criança na Igreja Episcopal Anglicana, portanto conhecidos. Eram os mesmos 


que vinham do "Salmos e Hinos", o primeiro hinário brasileiro. Um bom 


número deles, no entanto, eram cânticos do repertório salvacionista, portanto 


desconhecidos para mim.



Um deles era o "Oh! Proclamai: Há salvação!" que invariavelmente era o que 


cantávamos para iniciar reuniões ao ar livre.






 
O hino em questão fora introduzido no cancioneiro de 1948, muitos anos

antes. Ninguém pode contar quantas vezes foi entoado ao iniciar reuniões ao


ar livre em cidades do Brasil e, inclusive, de Portugal, uma vez que o 


cancioneiro brasileiro era o usado pelos irmãos portugueses. A foto do


cancioneiro acima me foi enviada esta semana pelo então Tenente Stuart 


Northey, um oficial inglês que foi meu assistente no Corpo de Picheleira, em


Lisboa, tendo recebido de presente de William Hazzel, sogro do Coronel 


Ernest Hofer, que também dirigiu o Comando português.






Interessante que o hino, cujo título traduzido do inglês é "Nós gritaremos vibrantemente através da terra", no pensamento do autor provavelmente tratava-se da Grã-Bretanha... no entanto, o hino foi traduzido para dezenas de idiomas, à medida que o ES desfraldava sua bandeira em cada vez mais países. 

Os cancioneiros que possuo, além do em idioma português,  registra "We'll shout aloud throughout the land", no original inglês; "Vår själ är fylld av heligt lovad för vad oss -Herren", em sueco, e "On sielu täynnä riemua ja Herran kiitos", em finlandês. Muitas letras são versões, mas todas têm em comum o "Vamos, pois, a bandeira erguer..." (So we'll lift up the banner on high...).


HISTÓRIA

A música vibrante do hino, refere-se o cancioneiro sueco como sendo de origem desconhecida.

As estrofes são de James C. Bateman (1855-1888), que foi convertido em uma reunião ao ar livre. Quando o fundador, William Booth, apresentou a bandeira salvacionista no Corpo de Icehouse, na Inglaterra, James era um soldado. Tão impressionado Booth ficou com o rapaz que seis semanas depois fez dele um oficial. Foi então que James escreveu e cantou "Nós gritaremos vibrantemente através de toda a terra!"

O coro do cântico é de William Thomas Giffe, nascido em 1848.

Fonte: 

- "Companion to the Song Book", compilado por Gordon Avery.
- "Song Book of The Salvation Army, USA".



Minha própria história por trás deste cântico:

Com ela homenageio o recém-"promovido à glória", Primeiro Sargento Erohides Montiel, do Corpo de Pelotas-RS:

O sargento atuava também como o "sargento da bandeira" naqueles anos de 1962-63. O cântico em questão me remete às inumeráveis vezes em que o vi empunhando a bandeira nas reuniões ao ar livre que tanto eram realizadas na praça central da cidade como em esquinas ao redor do Corpo, na rua D.Pedro II. Fizesse calor ou frio - com o famoso vento Minuano - lá estava fielmente o Sargento Montiel no seu posto. Quando a reunião ao ar livre era na praça central, via muitas vezes passarem amigos meus ou colegas soldados (pois ingressei no ES no mesmo ano em que prestei o serviço militar). Ao olhar para o fiel Sargento e para outros salvacionistas, inclusive para o saudoso Capitão Sidney de Barros Campos, meu primeiro e único oficial dirigente, toda a vergonha ou embaraço diante de amigos era dissipada, como que Deus falando-me: "Olha para estes meus servos valiosos e sê um também".

Minha amiga até hoje, Maria Dilva Montiel, filha do Sgto. E. Montiel, escreveu a pedido do autor da obra, Comissário Carl Eliasen, um depoimento a respeito de seu pai, incluído no livro "A Imagem do Cruzeiro Resplandece", uma obra que não pode faltar na estante de nenhum salvacionista brasileiro (abaixo, como adquiri-lo).

Fotos acima:

- Em uma reunião ao ar livre diante do Altar da Pátria, na Praça Julio de Castilhos em Pelotas.
- O Sargento e sua família foram despedir-se de mim quando viajei para cursar o Colégio de Cadetes (seminário) em São Paulo, em março de 1964.
- Foto que tirei da família Montiel durante umas férias.

Leiamos a história do valente soldado, hoje com o Senhor a Quem serviu fielmente grande parte de sua vida:




L i n k:

A postagem do meu blog quando por ocasião da passagem dos 100 anos do "Churrasqueiro, Sapateiro, do Senhor Guerreiro", em 2011 (é só clicar no link abaixo):

http://paulofranke.blogspot.fi/2011/05/churrasqueiro-sapateiro-guerreiro-de.html

Como adquirir "A Imagem do Cruzeiro Resplandece":

Pedidos à


intendencia@salvos.org.br

Fone: (11) 5591 7079

Divulgue esta postagem a outros salvacionistas!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Oh! Qto. mais o Pai Celeste!/ Seu amor ainda é igual/ Musical HOSEA.

O musical Hosea (Oséias) foi o segundo musical de John Larsson e John Gowans, jovens oficiais que mais tarde tornaram-se generais do Exército de Salvação mundial. Pelo que sei, sequer uma parte do mesmo tem sido apresentado no Brasil e eu mesmo nunca o assisti. Duas músicas do seu repertório, no entanto, foram traduzidas e constam no Cancioneiro (hinário) Salvacionista, cânticos que pela beleza de sua música e de sua letra sempre abençoam quando são entoados em nossas reuniões.





Lúcio de Moura Netto e eu fomos os tradutores dos respectivos hinos. 

Na foto do meu noivado com Anneli, em fevereiro de 1973, da direita para a esquerda aparecem Lúcio e Lilian, Daniel e Lys e Anneli e eu. Os dois casais foram padrinhos do nosso casamento, em setembro do mesmo ano. Juntamente com meu concunhado, o músico Daniel, embora vivendo longe um do outro, éramos constantemente atentos ao farto material musical made in England, na intenção de o utilizarmos no Brasil



A cerimônia, realizada no Corpo Central de São Paulo, foi oficiada tanto pelo Capitão Sidney de Barros Campos quanto pelo meu sogro, Coronel David Hämäläinen, na foto, precisamente há 40 anos. 

Conto isto, por quê?


Em Londres (ICO), semanas antes do nosso casamento, ouvi um dueto por Eva Burrows e Alex Hughes, que cantava "Seu amor ainda é igual"/His love remais the same. O hino abençoou-me tanto que solicitei a um quinteto cantá-lo no nosso casamento. Na foto, enquanto entoavam o hino, Wood, Hofer, Wunderlich, Shaw e Gruer.


Esta é a "minha história por trás" de "Seu amor é sempre igual".

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John Larsson, em sua autobiografia "Dizendo sim à vida" (Salvation Books), conta episódios marcantes de sua vida e ministério salvacionista, inclusive menciona muitas "histórias por trás" dos musicais que produziu e dirigiu com seu amigo John Larsson, desde a juventude de ambos.

O MUSICAL "HOSEA"

Larsson e Gowans foram inspirados no livro do profeta Oséias para desenvolverem o seu musical.

Oséias foi contemporâneo de Amós, Isaías e Miquéias. Oséias sofria triste provação doméstica, a infidelidade da esposa, e Deus usou tão lamentável aflição para falar a Israel, o ponto central do livro. Os escritos de Oséias são mais poéticos, do que os da maioria dos profetas, e ricos em notáveis metáforas. É um tratado claro sobre o arrependimento, um livro que encerra uma exposição de métodos de Deus na restauração de seu povo desviado.
O tema inspirou Larsson-Gowans na produção de seu segundo musical que, como disse anteriormente, não tive o privilégio de assistir.

Sobre  o musical, extraí do livro o texto a seguir:

A primeira apresentação de Hosea foi em um conselho para 1.600 oficiais da Grã Bretanha, em outubro de 1969. Foi apresentado às 21h00 do dia da chegada. Alguns dos colegas oficiais haviam feito uma longa viagem até Bognor Regis, e ficamos pensando se teriam disposição de assistir a um também longo musical, o que me deixou um tanto preocupado.

Como diretor musical, eu ficava de costas para a audiência, que me parecia um tanto intranquila. Foi então que no transcurso do musical comecei a ouvir alguns ruídos que eu não conseguia identificar. Curioso, olhei para trás e constatei que os ruídos que eu ouvia eram de um número sem conta de colegas assoando o nariz, emocionados. Havíamos ensaiado tanto as cenas que havíamos esquecido de que o que queríamos era exatamente aquele tipo de efeito.



Anneli posou ao lado do General John Gowans e de sua esposa quando foi traduzir para colegas finlandeses as suas mensagens no congresso russo na   capital Moscou. Não muitos anos depois, ele foi "promovido à glória".

Últimas palavras...

Tenho percebido que alguns musicais da talentosa dupla têm sido reprisados em alguns países de língua inglesa, o que "aplaudo de pé", lamentando ao mesmo tempo que no Brasil, onde impera a "novidade", os três musicais apresentados simplesmente foram para "o fundo do bau"...  

É sabido por tradutores de músicas do idioma inglês para o português que muitas vezes as traduções tornam-se versões, uma vez que o idioma possui muitas palavras pequenas, em cada linha não raro muitos e profundos significados. É uma verdadeira "ginástica", no caso, encaixar na música palavras portuguesas (ou de outros idiomas), geralmente longas, em detrimento do seu significado original.
Para que as inspiradas letras sejam entendidas aos interessados, transcrevo abaixo o original inglês das mesmas.

Don't assume that God's dismissed you from his mind,
Don't assume that God's forgotten to be kind;
For no matter what you do, his love still follows you;
Don't think that you have left him far behind.
Chorus
For his love remains the same,
He knows you by your name,
Don't think because you failed him he despairs;
For he gives to those who ask
His grace for every task,
God plans for you in love for he still cares.
2.
Don't assume that God will plan for you no more,
Don't assume that there's no future to explore;
For your life he'll re-design, the pattern be divine;
Don't think that your repentance he'll ignore.
3.
Don't assume you cannot give what he'll demand,
Don't assume that God condemns you out of hand;
For he gives to those who ask his grace for every task;
Don't think that God will fail to understand.

This song comes from: Hosea

*************

If human hearts are often tender,
And human minds can pity know,
If human love is touched with splendor,
And human hands compassion show,
Chorus
Then how much more shall God our Father
In love forgive, in love forgive!
Then how much more shall God our Father
Our wants supply, and none deny!
2.
If sometimes men can live for others,
And sometimes give where gifts are spurned,
If sometimes treat their foes as brothers,
And love where love is not returned,
3.
If men will often share their gladness,
If men respond when children cry,
If men can feel each other's sadness,
Each other's tears attempt to dry.

This song comes from: Hosea

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L i n k s

"Oh! quanto mais o Pai Celeste!" /How much more,
por um grande coral salvacionista:



"Seu amor ainda é igual"/ His love remains the same,
em um solo de  clarinete:


O mesmo, instrumental:


Tributo ao General John Gowans:


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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Grupo Rítmico, Versão Brasileira dos "Joy Strings" - ES




O grupo salvacionista inglês JOY STRINGS, com seu ritmo moderno abalou os anos 60 não somente no meio evangélico. Iniciado e liderado pela talentosa oficial Joy Webb - no tempo do General Fredrick Coutts -  esteve inclusive nas paradas de sucesso da Inglaterra, e o povo os conheceu e foi atraído à mensagem do Evangelho graças à forma moderna, alegre e cativante que lhe era peculiar (veja, no primeiro link abaixo, a reação positiva do povo inglês ao ouvi-los em uma reunião ao ar livre nos primórdios do grupo).


O fenômeno Joy Strings espalhou-se pelo mundo salvacionista, sendo suas músicas traduzidas para dezenas de idiomas (na publicação acima, em sueco, relíquia que possuo)
O Brasil não ficou para trás! 
Lembro-me muito bem de quando, como cadete (seminarista) no ano 1965, em São Paulo, fui grandemente tocado ao ouvi-los pela primeira vez em uma reunião.

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Recentemente veio-me a ideia de trazê-los para este meu Blog2. Para isso, contatei meus amigos Adelaide Redfern, em Ourinhos-SP, e seu irmão Albert Heinzle, na Florida-EUA, no sentido de que buscassem no "túnel do tempo" reminiscências do início do Grupo Rítmico, a versão brasileira dos Joy Strings. A meu pedido, responderam positivamente e, graças a isso, vamos rever o início do lindo grupo que marcou época.  Os que não viveram aquele tempo, certamente gostarão de ler acerca da introdução de ritmo moderno no louvor a Deus dentro de nossas fileiras. Lamentavelmente, seus acordes harmoniosos nunca foram gravados e ficaram somente na lembrança.
Não são muitas as fotos do grupo, mas há algumas providenciadas por minha amiga e colega-cadete, Yara Mattos. Aos três amigos que tornaram possível esta postagem, os meus sinceros agradecimentos!
(Publico os relatos como me vieram, espontâneos e nostálgicos, o que os torna ainda mais preciosos!)

Adelaide

 O saudoso Coronel Bruno Behrendt, que traduziu músicas dos Joy Strings para o grupo, foi o incentivador e grande entusiasta do projeto. Como seguidor, o Capitão Fred Shaw, que nos guiava espiritualmente e na prática também, já que muitas vezes pegava o contra-baixo acústico, que na maioria das vezes era tocado pelo meu irmão Albert.  Faziam parte do grupo, como se vê nas fotos, no vocal Miriam e Mirtes Fonseca, Dora Stalder Galhardo e também eu. No contra-baixo acústico e elétrico também, o Albert; na guitarra elétrica o Miltinho Fonseca e, às vezes, também no contra-baixo elétrico.  Na guitarra tocava o Rui Mattos e na bateria o Fred Shaw. Algumas músicas exigiam que também, além de cantar, tocássemos pandeiros, chocalhos, reco-reco, agogô, surdos, apitos e outros instrumentos de percussão.


Albert

Milton Fonseca e eu fomos os que começaram o grupo rítmico pela única razão de que eu tinha comprado uma guitarra elétrica e depois ele comprou uma também. Eu tocava a minha guitarra nos cultos para acompanhar os hinos e coros. Uniu-se a nós o José Luiz, que tocava saxofone, e começamos assim a tocar músicas também do grupo inglês Joy Strings. José Luiz não ficou muito tempo. Ele achava que o som do saxofone não combinava muito bem com o som das guitarras elétricas. Ao grupo uniu-se o capitão Fred Shaw tocando a bateria. Um contra-baixo, que não sei de onde surgiu, também foi adicionado aos instrumentos.

 
Adelaide



Fazia parte do grupo também o Marcos Francisco Ananias, com sua bela voz de tenor.
A propósito, nós dois éramos parceiros frequentemente em duetos por onde quer que éramos solicitados. Modéstia à parte, combinávamos muito bem... É uma lástima
ele ter ido encontrar-se com o Senhor tão cedo (para nós)!   Realmente, no Brasil, éramos os precursores dos hoje chamados "cantores Gospel". Naquela época causávamos estranheza, quase escândalo, nas igrejas onde nos apresentávamos,
usando todos aqueles instrumentos e ritmos diferentes, agitados, não normais nos cultos
daqueles dias, que eram muito comportados para o "espírito sangue-e-fogo" (expressão salvacionista), que tínhamos então.
 



Albert





Uniram-se ao grupo outras pessoas, como o Rui Mattos, Adelaide, Miriam e Mirtes Fonseca, Jav Tavares Bastos Gama, Dora Stalder Galhardo e os saudosos Marcos Ananias e Claudete Venâncio. Foi uma ideia que evoluiu dependendo da ocasião quando éramos convidados a participar. O primeiro ensaio e a primeira apresentação não posso precisar exatamente quando aconteceram, pois, como disse antes, o grupo evoluiu com o tempo.  As apresentações foram essencialmente no Corpo Central de São Paulo, na Liberdade, igreja a qual alguns de nós pertencíamos.
Acho que foi um grupo muito aceito porque era diferente dos que existiam, cujo louvor a Deus consistia basicamente de corais acompanhados ao piano. Era música eletrônica com amplificadores cujo som não era comum naquela época. E lembro-me de que os oficiais da liderança do Exército de Salvação apreciavam o fato de que o nosso tipo de música atraía os jovens, principalmente quando nos apresentávamos nas reuniões ao ar livre, que aconteciam a cada domingo naquele tempo.




 
 
Adelaide

Podemos dizer que fomos "desbravadores da música evangélica moderna" no Brasil, embora
nos esforçássemos para seguir o modelo inglês, lançado pelos Joy Strings. 

Mas, o que tenho a dizer é que fui muito abençoada por aquelas experiências, junto
com os meus colegas cantores e músicos, de levar a mensagem do Evangelho, através da música que era hit naqueles dias (pelos Beatles e Rolling Stones etc.) e, portanto,
claramente entendida pelos que nos ouviam. Louvo a Deus por ter tido aquelas oportunidades! (Pena que hoje em dia minha voz não seja nem sombra do que foi... embora ainda muito "afinada"
e um ouvido excelente, rsrs). Mais tarde, começaram a aparecer outros grupos com os mesmos propósitos: no Corpo do Bosque, do qual faziam parte, que eu me lembre, a Analinha, a Claudete e a Cleusa. No Rio de Janeiro também começaram a aparecer grupos idênticos, como também em Niterói. 

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As canções do Grupo Rítmico, geralmente traduzidas do repertório dos Joy Strings, foram muitas; citando somente algumas:

Uma canção nós temos, as novas vos daremos 
do Evangelho precioso do Senhor...
*
Se Cristo a ti chegar, que alegria! Se Cristo a Ti chegar, dará paz!
*
Oh! andemos na luz, nesta luz de Deus!
*
Tem fé em Deus, o Qual conhece bem, os teus problemas, 
da vida o vai-e-vem...
etc.
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A última foto do grupo, aqui publicada, foi tirada no dia de minha formatura (comissionamento) como oficial, em janeiro de 1966. Partindo para a primeira nomeação, Joinville-SC, nunca mais os ouvi.
Albert também partiu para os Estados Unidos e, na foto abaixo, vemos que continuou por lá a espalhar a boa música evangélica moderna, recebendo todo o apoio dos líderes locais. Os que entendem inglês poderão ficar a par de suas primeiras experiências musicais longe do Brasil, onde foi um bom músico, atuando também como excelente trompetista na brass-band de São Paulo, no grupo de violões que sua mãe, a saudosa Coronel Hedwig (Heinzle) Effer, dirigia e, naturalmente, no glorioso 
Grupo Rítmico!


This picture, from the "Young Salvationists" publication, shows the group I formed in 1967 -shortly after I came to USA - was taken at a performance at the "Youth For Christ" location in Orlando, FL. We were together only a short time but tried to do performances throughout the SA's Southern Territory. It was a group somewhat similar to the "Joy Strings" of London and molded with electric guitars, very uncommon in churches in those days; we detected how the "oldies" looked at us with disdain. Similar to how we "oldies" of this day look at rap "music"! But the young people of that day was very much attracted to our music. 
That's me on the 12-string guitar in the photo.
The Corps Officer, Major Sidney Lynch, was extremely supportive of my intentions to form this group to the point that, when I suggested that it would be nice to have an electric bass to add to the instruments we already had, he just handed me $ 400 (a lot of money in those days) to go and buy a bass. He had a vision of what evangelistic tool we had on our hands and knew we'd be of great service to the Lord in that endeavor. Even though he's long gone, I'm thankful every day for his contribution to the cause.



Os anos se passaram e eis que um dia, quando estávamos nomeados como administradores do Lar de Jacutinga-Sul de Minas, no final da década de 80, tivemos a agradável visita-surpresa de Albert, sua esposa e filho. Viera rever o Lar que sua mãe dirigira muitos anos antes de nós. Nas fotos, comigo diante do prédio principal do Lar e no passeio que fizemos à cachoeira próxima à cidade, locais que o faziam lembrar a infância.

























Adelaide, em foto recente tirada na Alemanha, 
terra de sua mãe e onde vive um de seus filhos.

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L i n k s

Dois links para a música "It's an open secret", 
cantadas pelo grupo Joy Strings:



All alone

http://www.youtube.com/watch?v=VyfjPuw04Ps&list=PLjI-6JCNl-ASRKNtp6iZ7WgPB5U76iX9V

Os Joy Strings, enquanto canta "Love that's in my heart", com fotos  com o General Frederick Coutts 
e cumprimentando a Rainha Elysabeth II:

http://www.youtube.com/watch?v=Lbl41DdKs4I&list=PLjI-6JCNl-ASRKNtp6iZ7WgPB5U76iX9V

Tributo aos Joy Strings pela Brigada Internacional de Cantores

http://www.youtube.com/watch?v=teNf6FabRpk&list=PLjI-6JCNl-ASRKNtp6iZ7WgPB5U76iX9V

Um medley de músicas dos Joy Strings, cantado por dois oficiais que participaram do grupo inglês.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Revendo: Eis n/estandarte/ A voz de W.Booth

Eis nosso estandarte / Onward Christian Soldiers
Framåt, Kristi stridsmän! - Espäin Herran kansa

A voz de William Booth...
Seu funeral ao som de "Eis nosso estandarte" (clique)

http://www.youtube.com/watch?v=RC1Pn4V2WDg



370 - Eis nosso estandarte tremulando à luz,/ Tendo por divisa: glória pela cruz!/ Para a santa guerra vos conduzirá:/ Sob o Rei divino, quem se alistará?

Eis nosso estandarte tremulando à luz!/Leva por divisa: Glória pela cruz!

Guerra contra as trevas! guerra contra o mal!/ Contra o vil pecado, guerra divinal!/ Guerra contra o mundo! nela quem entrar/ Há de, sem reserva, tudo abandonar.

Tudo soa duro? Receais a cruz?/ Vede o exemplo que vos deu Jesus!/ Ó irmãos, lembrai-vos: Quem aqui vencer,/ Cristo a coroa vai-lhe conceder.

Oh! dizei a Cristo: "Venho.me render;/ Só por ti vencido poderei vencer;/ Ao morrer conTigo, sempre viverei;/ Tua cruz eu tomo, meu bondoso Rei! 


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O Rev Sabine Baring-Gould (1834-1924) nasceu em Exeter, viveu nos anos de sua juventude na Alemanha e na França, e estudou no Clarence College, em Cambridge.

"Whit-Monday, a segunda-feira após o domingo de Pentecoste é um grande dia de festivais escolares em Yorkshire. Em um dia desses, foi planejado que nossa escola uniria forças com outras dos vilarejos vizinhos. Eu queria que as crianças cantassem enquanto marchavam de um vilarejo para outro, mas não conseguia encontrar algo apropriado; assim sentei-me à noite resolvido a escrever uma letra que se ajustasse à comemoração. 'Onward, Christian Soldiers' foi o resultado. Foi escrita com grande pressa e eu temia que houvesse problema com algumas rimas. Certamente nada me surpreendeu mais do que sua popularidade! Não me recordo de quando a publiquei, mas sei que muito cedo tornou-se popular entre diversas coleções. Eu havia escrito alguns outros hinos, mas somente dois ou três tornaram-se bem conhecidos, um deles o 'Onward Christian Soldiers!'"
(Internet)

A música foi escrita em 1871 por Sir Arthur Seymor Sullivan (1842-1900), um professor de música em Londres.

Nota - O famoso hino tem inspirado milhares de pessoas a servirem ao Senhor. Foi entoado no funeral do presidente americano, Dwight Eisenhower, em março de 1969.

A versão em português é atribuiída a Henry Maxwell Wright, que compilou os hinos do primeiro hinário brasileiro, o "Salmos e Hinos".

O Exército de Salvação no mundo inteiro utiliza bastante o hino, que se ajusta perfeitamente à sua mensagem, inspirando seus membros a lutar por Cristo, erguendo o Seu estandarte.

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O hino entoado por um coral de meninos anglicanos:

http://www.youtube.com/watch?v=YJgt2ktRJME

... tocado por uma banda salvacionista inglesa:

http://www.youtube.com/watch?v=sNybISeZdg0

... e entoado por uma congregação:

http://www.youtube.com/watch?v=_RQ5DbcqeJU