Primeira Parte
Este hino está entre os meus preferidos. Dele lembrei-me ao visitar a Praia do Laranjal, na Lagoa dos Patos, em Pelotas-RS, daí a foto para ilustrar esta postagem.
Letra e música são de FRANCIS AUGUSTUS BLACKMER (1855-1930), um membro da Igreja Adventista que se destacou como compositor e escritor de hinos. Escreveu sua primeira música com a idade de 16 anos e, ao longo de sua vida, são de sua autoria mais de 300. Viveu praticamente a vida inteira no estado americano de Massachusetts, onde nasceu e veio a falecer. Trabalhou no negócio de pianos e dirigiu o coral da Advent Christian Church em Somerville, perto de Boston, tendo sido o líder musical por muitos anos das reuniões do Alton Bay Camp no Lago Winnepesaukee, em New Hampshire (1914-1930).
O hino popularizou-se entre nós através da Harpa Cristã, da Assembleia de Deus. Ao passar recentemente pelo templo dessa igreja em Ilhabela-SP à beira da praia (foto), não deixei de associar o hino aos irmãos daquela igreja, mas também, ao admirar a belíssima paisagem à minha frente, aos incontáveis salvos em Cristo, como areia da praia.
Escute o hino pela Orquestra Filarmônica ADNIPO:
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Segunda Parte
E saiba a história do arranjo que foi feito do hino, recém publicado no YouTube (link abaixo).
Filho de oficiais salvacionistas ingleses, Ray Steadman-Allen nasceu em setembro de 1922, na área de Bristol. Quando seus pais foram transferidos para Londres, em 1937, o jovem Ray obteve o emprego de office-boy da General Evangeline Booth, filha do fundador do ES, William Booth. Durante a Segunda Guerra, Ray alistou-se na Marinha Real. Tendo obtido um diploma de música, foi convidado para trabalhar no ramo musical depois da guerra. Pouco tempo depois, uniu-se ao Departamento Editorial de Música do Quartel Internacional em Londres. Seguindo os passos dos seus pais, tornou-se, em 1949, oficial (pastor) do The Salvation Army e em 1951 casou-se com Joyce Foster. Ray teve o privilégio de pertencer à "Ordem do Fundador", a maior honra concedida a um salvacionista.
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Nos anos 90, meu concunhado Daniel Tavares Bastos Gama - filho de oficiais e que herdou o talento musical de seu pai, Paulo Tavares Bastos Gama, muito conhecido no meio evangélico brasileiro - e minha filha, Deborah Franke Miranda, fizeram um dueto do arranjo de Steadman-Allen do hino "Numberless as the sand/Tantos como areia da praia", chamado "The Ransomed Host", escrito em 1954.
Daniel é hoje pastor da Igreja Batista do Povo, em São José dos Campos-SP, e Deborah é oficial (pastora) do Templet, Corpo de língua sueca, em Helsinki-Finlândia. No link abaixo das fotos, o dueto euphonium-piano:
Filho de oficiais salvacionistas ingleses, Ray Steadman-Allen nasceu em setembro de 1922, na área de Bristol. Quando seus pais foram transferidos para Londres, em 1937, o jovem Ray obteve o emprego de office-boy da General Evangeline Booth, filha do fundador do ES, William Booth. Durante a Segunda Guerra, Ray alistou-se na Marinha Real. Tendo obtido um diploma de música, foi convidado para trabalhar no ramo musical depois da guerra. Pouco tempo depois, uniu-se ao Departamento Editorial de Música do Quartel Internacional em Londres. Seguindo os passos dos seus pais, tornou-se, em 1949, oficial (pastor) do The Salvation Army e em 1951 casou-se com Joyce Foster. Ray teve o privilégio de pertencer à "Ordem do Fundador", a maior honra concedida a um salvacionista.
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Nos anos 90, meu concunhado Daniel Tavares Bastos Gama - filho de oficiais e que herdou o talento musical de seu pai, Paulo Tavares Bastos Gama, muito conhecido no meio evangélico brasileiro - e minha filha, Deborah Franke Miranda, fizeram um dueto do arranjo de Steadman-Allen do hino "Numberless as the sand/Tantos como areia da praia", chamado "The Ransomed Host", escrito em 1954.
Daniel é hoje pastor da Igreja Batista do Povo, em São José dos Campos-SP, e Deborah é oficial (pastora) do Templet, Corpo de língua sueca, em Helsinki-Finlândia. No link abaixo das fotos, o dueto euphonium-piano:
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Saulo Moitinho to Paulo Franke
ResponderExcluir11 July
Olá Franke! Muito bonita a postagem em seu blog e o hino interpretado por sua filha e seu cunhado. Ouvindo o arranjo pela manhã em meu escritório revivi boas lembranças de quando criança ecoava o som de bandas, duetos e solos musicais nas reuniões salvacionistas e reproduzidos em fitas K7 todos os dias em casa. Grande Abraço!
Há uma contradição nas informações sobre o hino "Ao Passar o Jordão. Na Primeira Parte do histórico diz que o hino foi composto por Francis Augustus Blackmer (1855-1930). Aqui não ficou determinado o ano de composição do hino. Presume-se que tenha sido no periodo de vida dele (1855-1930). No final da Segunda Parte diz que o hino foi escrito em 1954, portanto, 24 anos depois da morte de Francis Augustus. Alguém pode explicar esta contradição?
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