quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tu és fiel, Senhor, meu Pai celeste!

14 - Tu és fiel, Senhor

Great is Thy faithfulness
520 - Stor är din trofasthet
232 - Suuri on uskollisuutesi

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Tu és fiel, Senhor, meu Pai celeste; Pleno poder aos Teus filhos darás; Nunca mudaste, Tu nunca faltaste, Tal como eras Tu sempre serás.

Tu és fiel, Senhor! Tu és fiel, Senhor! Dia após dia com bênçãos sem fim, Tua mercê me sustenta e guarda, Tu és fiel, Senhor, fiel a mim!
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Flores e frutos, montanhas e mares, Sol, lua, estrelas no céu a brilhar; Tudo criaste na terra e nos ares. Todo o universo vem, pois, Te louvar.

Pleno perdão Tu dás, paz, segurança; Cada momento me guias, Senhor. E no porvir, oh! que doce esperança, Desfrutarei do Teu rico favor.

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Este famoso hino é baseado em Lamentações 3:23: A fidelidade de Deus é grande; o seu amor cuidadoso é sempre novo, a cada dia que passa (Bíblia Viva).

Ao ser cantado por uma congregação, não raro vemos pessoas com os olhos fechados em adoração e gratidão ao Deus fiel! Tenho ouvido o hino em muitas cerimônias de casamento a que tenho assistido, pois, além de ser solene, expressa o desejo dos cônjuges que, diante do altar, fazem os votos matrimoniais e suplicam ao Deus fiel que os ajude na nova etapa que se inicia em suas vidas.



Foi escolhido por meu filho e minha nora para iniciar a cerimônia de seu casamento, na qual tive a alegria de participar, portanto bem natural que o hino me faça lembrar deles.


Instituto Bíblico Moody em Chicago-IL, dezembro de 1981. Aqui está o "noivo", com dois anos de idade, que a certo momento adormeceu e o coloquei deitado à entrada do conhecido Instituto, onde o papai seria entrevistado no estúdio de rádio.




Por que mencionar o Instituto Bíblico Moody? Porque o belo hino praticamente desenvolveu-se nesse conceituado lugar, tornando-se um dos prediletos dos alunos daquela instituição. Billy Graham como jovem estudava no Wheaton College, a oeste de Chicago, e ouvia o programa "Hinos na Capela", produzido nos estúdios do WMBI, pelo Dr. Will H. Houghton, que ajudou a popularizar o hino que foi cantado no seu enterro, do homem de Deus alto que fazia os programas combinando dignidade, humor e hinos no Moody Bible Institute.

A equipe de Billy Graham introduziu "Tu és fiel, Senhor" em suas cruzadas na Inglaterra, em 1954, tornando-se também lá um hino amado e muito cantado em cerimônias de casamento.

O pastor metodista, William J. Runyan, compositor do hino, de 1931 a 1944, serviu no Instituto Bíblico Moody, razão pela qual o hino é tão ligado ao lugar. Aos 5 anos, William iniciou seus estudos de música, sendo que aos 12 anos já era o organista da igreja.


Thomas Obediah Chisolm (1866-1960), que escreveu as palavras do hino, nasceu em circunstâncias humildes e teve de instruir-se por si mesmo; no entanto, tornou-se mais tarde professor. Aos 27 anos, converteu-se em uma série de conferências evangelísticas e consagrou-se ao ministério da Igreja Metodista. Thomas enviou muitas de suas poesias para Runyan compor uma melodia, pois era seu colega e grande amigo. Entre elas estava a "Tu és fiel, Senhor!", que foi publicada em 1923 em um hinário intitulado "Cânticos de Salvação", da autoria de Runyan.


A tradução para o português é uma colaboração de Joan Sutton, Lidia Bueno e Hope Silva, as duas últimas professoras de Português em Campinas-SP.

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Pesquisa: Crusader Hymns and Hymn Stories, pela equipe de Billy Graham, e Se os Hinos Falassem, volume III, de Bill H. Ichter.

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L i n k s:
O hino em português e em inglês:
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2 comentários:

  1. Querido Paulo,

    Que maravilha, obrigada por seu trabalho, é inspirador e nos leva a amar, crer, confiar e nos deixar maravilhados com o agir de Deus através das pessoas que sofreram confiando em Deus e a ajuda que nos prestam quando ouvimos. Muito lindo seu trabalho, parabéns!! Deus continue usando sua vida.

    Lembranças à Anneli; vocês sempre fizeram uma boa dupla.

    Abraço,

    Elisana Lemos

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  2. Esse também é meu hino preferido. O "casamento" entre melodia e letra, apesar de compostas por diferentes pessoas, é perfeito, e me passa a impressão de que uma não poderia existir sem a outra. Apesar de exaustivamente cantado nos cultos, e entoada nas diversas brigadas e corais em que participei,cada vez que ouço ainda me "arrepio", pois sempre me transmitiu uma forte sensação conexão/reconexão com Deus, além de uma paz reconfortante.
    Conforme confirma a postagem, sua criação foi realmente sob inspiração divina.

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