340 -Comigo habita, ó Deus! a noite vem/ As trevas crescem, eis, Senhor, convém/ Que me socorra a Tua proteção;/Oh! vem fazer comigo habitação!
Vem revelar-Te a mim, Jesus, Senhor,/ Divino Mestre, Rei, Consolador,/ Meu guia forte, amparo em tentação;/ Vem, vem fazer comigo habitação!
Em breve aqui terei meu fim mortal;/ Desaparece o gozo terreal./ Mudança vejo em tudo, e corrupção;/ Comigo faze eterna habitação!
Não há perigo andando com Jesus,/ Presente está nas trevas ou na luz./ Morte e sepulcro não aterrarão/ Onde meu Deus fizer habitação.
. Henry Francis Lyte (1793-1847), que foi pastor de uma pobre congregação entre pescadores em uma cidadezinha na costa da Inglaterra, batalhou contra a asma e a tuberculose durante toda a sua vida. A despeito de sua frágil saúde, trabalhou diligentemente e era muito amado pelo seu povo. Quando aconselhado a se poupar, ele respondia com as conhecidas palavras: "É melhor usar do que enferrujar". Sua saúde agravou-se a tal ponto que foi aconselhado a procurar viver em um clima mais quente, no caso no sul da Europa, o que nunca chegou a acontecer. Conta-se que quase se arrastou para dar o seu último sermão em 1847. Enfraquecido em seus pulmões e muito triste pela despedida permanente de sua congregação, caminhando pela praia com o coração pesado, olhou o por-do-sol e comparou-o com o final de uma vida. Naqueles tristes momentos ele pensou no poema que havia começado a escrever. Retornando ao seu escritório, deu o toque final ao que se tornou o hino imortal "Comigo habita, ó Deus, a noite vem" (Abide with me) . Deu seu poema a um amigo que, infelizmente, esqueceu-o em um baú por quatorze anos. Encontrado, tornou-se um hino amado e entoado em pequenas e grandes ocasiões, espalhando-se pelo mundo inteiro. Fonte: "Songs in the Night" Tradução: João Gomes da Rocha (+ 1947) Nota do dono do blog: Este amado hino, que consta também no Hinário Episcopal, foi cantado em ambos os enterros, de meu pai e de minha mãe. O hino em português: http://www.youtube.com/watch?v=EAQxnql-W6U
Nenhum comentário:
Postar um comentário