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Holy! Holy! Holy! - Helig, helig, helig! - Pyhä, pyhä, pyhä!
16 - Santo! Santo! Santo! Deus onipotente!/ Desde o amanhecer nós cantamos com ardor./ Santo! Santo! Santo! Bom e verdadeiro!/ És Deus triúno, excelso Criador!
Santo! Santo! Santo!/ Todos os remidos,/ Juntos com os anjos, proclamam Teu louvor./ Antes de formar-se o firmamento e a terra,/ Eras, e sempre és, e hás de ser, Senhor.
Santo! Santo! Santo!/ Nós, os pecadores,/ Não podemos ver tua glória sem tremor./ Tu somente és santo; só Tu és perfeito,/ Deus soberano, imenso em Teu amor!
Santo! Santo! Santo! Deus onipotente!/ Tuas obras louvam Teu nome com fervor./ Santo! Santo! Santo! Justo e compassivo!/ És Deus triúno, excelso Criador!
Reginald Heber
(1783-1826)
O jovem poeta pertencia a uma família de certa riqueza e cultura. Era tão generoso com o seu dinheiro que, para evitar que ele o distribuísse todo com os amigos, a caminho da escola, sua mãe costumava costurá-lo no forro de suas roupas.
O jovem virou as costas a todas essas vantagens e riquezas para se tornar pastor de uma igreja anglicana na pequena cidade de Hodnet, na Inglaterra. Foi providencial para o cristianismo que, durante dezesseis anos, ele tivesse pastoreado uma igreja pequena, poque assim pode dividir o seu tempo com a igreja e os seus trabalhos literários.
Foi durante esse período que ele escreveu muitos dos seus 57 hinos, pretendendo usá-los em ocasiões especiais, mas o bispo de sua diocese não concordava que a congregacão cantasse muitos hinos. Assim sendo, ele guardava os seus hinos numa velha mala pertencente à família. Dezesseis anos após a sua morte, sua viúva divulgou muitos dos seus preciosos hinos.
Esse hino, que talvez seja cantado mais do que qualquer outro, baseia-se em Apocalipse 4:8-11 e só foi descoberto trinta e cinco anos após a sua morte, quando sua viúva divulgou o conteúdo daquela velha mala.
Lord Tennyson, famoso poeta inglês, disse, certa ocasião, que, a seu ver, este era o maior hino de todos os tempos, por sua pureza de linguagem, devoção e espiritualidade, apesar de tratar de um assunto tão abstrato.
Depois de exercer seu pastorado em Hodnet, durante dezesseis anos, Heber foi eleito Bispo de Calcutá, na Índia, onde, quase sem parar, serviu durante três anos. No dia 3 de abril de 1826, seu corpo foi encontrado inerte e sem vida por um servente que estranhou o fato de que o bispo estava demorando muito para o seu banho costumeiro.
Reginald Heber morreu aos 42 anos e foi um dos brilhantes poetas da hinologia inglesa. No seu túmulo estão gravadas estas palavras, tão expressivas: "Ele cumpriu os seus deveres mais humildes e mais importantes com cuidado, com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças."
A melodia com a qual cantamos o hino, tem o nome de Nicaea e é da autoria do Dr. John B. Dykes (1823-1876). Foi um homem de grande talento musical. Foi também organista e compositor de grande capacidade. Diz Robert McCutchan que John Dykes, quando criança, gostava tanto de órgão que pagava às suas irmäs um centavo por hora para que estas o pedalassem enquanto ele tocava.
O hino de Heber, tão grande como é, só se tornou famoso quando se juntou à música do Dr. John B. Dykes. A tradução que temos no Cantor Cristão é de João Gomes da Rocha.
Fonte: "Se os Hinos Falassem"/volume I/ Bill H.Ichter/Juerp
Nota: Mala certamente significa antigo baú.
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O hino em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=sKmTdskCWPg&feature=related
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